Para começar o lançamento independente do meu manga: Highflyer.
Você estará lendo a primeira parte do primeiro capítulo. Mas, pense nisso como uma apreciação das coisas boas que você realmente aproveita, sem o preconceito arraigado das filosofias ocidentais. É o convite para uma vida mais saudável e uma mente mais aberta e limpa das maldades que a humanidade ocidental vive a criar.
De forma alguma estarei alimentando a parte nojenta da indústria, porque acredito que o capitalismo é inerentemente positivo e parte fundamental da vivência humana. Se você tem um conteúdo, certamente ele pode ir de encontro à patamares mais atrativos. Afinal de contas, todos nós gostamos de produzir, vender, comprar e trocar de tudo. Só que eu falo em valores honestos e realistas.
Detesto protecionismo, detesto monopólio. Somente uma visão romântica (muito diferente da ideia de "romantização", forçada e nojenta, vinda das filosofias ocidentais) nos permite crescer sem jamais sabotarmos ou conspirarmos contra nossa existência. Esta obra, Highflyer, não é apenas sobre carros. Com boas doses de drama, aventura, comédia e romance aprendidas nas melhores escolinhas de arte japonesas, disponibilizo um convite secreto para todos aqueles que gostariam de viver uma vida muito melhor que a ocidental.
Se minhas palavras soaram bem japonesas aos teus ouvidos, é porque tem muito mais coisas para dar certo. Existem empresas com obras bem maiores e mais comercializadas por aí, mas nenhuma delas é feita à mão por alguém que entende na prática de automóvel ou pilotagem. É difícil imaginar um mecânico de mãos cheias ou piloto aposentado com tempo e vontade para tal coisa. Esse pessoal já tem uma agenda cheia pro resto da vida. E cada um se dá por satisfeito da forma como bem quiser.
Mas, se pensam que irão descobrir quem sou eu, saibam que prezo muito pela privacidade e nem cogito entrevistas de qualquer forma. Este blog já me dá liberdade suficiente para conversar diretamente com qualquer pessoa no mundo que queira se interessar pela minha obra. Para contatos profissionais, sou eu que espero que você me envie o seu e-mail. Até mesmo se você quiser uma ou mais cópias oficiais do meu trabalho, vai precisar de um e-mail e um endereço. Já fui chutado de diversos sites de redes sociais e isso é um excelente sinal de que não preciso mais correr atrás das pessoas.
Sou muito melhor em elaborar pensatas, do que responder perguntas repetitivas que os jornalistas enfiam na cara dos artistas e não curto os papinhos de podcast. Sou muito mais um artista romântico, valorizo a mim mesmo e tenho muitas camadas de opiniões que vocês odiariam e não suportariam saber. Não espero que "ocidentais" entendam o que digo. E está tudo bem com isso. Eu sei que jamais serei um ocidental em qualquer âmbito. Porém, jamais serei um idiota útil para qualquer pessoa neste mundo. Tenho outros mercados e povos para me acolher, caso o povinho deste fim de mundo chamado de Brasil, queira os pelos dos meus ovos.
Big In Japan...
World Famous In New Zealand...
Galápagos Syndrome...
Hoje, felizmente, não acompanho qualquer coisa que venha dos dois lados do Atlântico. Europa, África e América já não tem absolutamente nada de bom em termos culturais para me agradar. Considero minha obra mais japonesa do que brasileira. O sentimento dessa obra é mais estrangeiro do que nacional e não creio que, desde agora, seja fácil conseguir um lugar pra mim neste povo que nunca me acolheu. Talvez se eu fosse mais um "vendido", talvez se minha aparência fosse mais "ocidental". Enfim... aceitemos a vida com suas deliciosas imperfeições.
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